Amar é…
Quem lida com Internet, principalmente com redes sociais, certamente já se deparou com inúmeras mensagens do tipo:
“O amor nasce das imperfeições.”
“Amar é aceitar o próximo como ele é.”
“Amor de verdade não enxerga defeitos.”
“Ninguém é perfeito. Aceite os defeitos do seu próximo e ame-o sem julgá-lo.”
Pelo amor de Deus! Que ignorância tamanha!
Ninguém em sã consciência é “obrigado” a aceitar as pessoas como elas são, quando isso é um incômodo. Ninguém é obrigado a fazer de conta que gosta do comportamento de alguém, sendo que este alguém não faz por merecer. Isso não é amor. Pode ser conformismo, comodismo, obsessão, burrice, qualquer coisa, exceto amor.
Quer saber o que realmente é amar?
Amar é você reconhecer seus próprios defeitos, imperfeições, tolices, devaneios e etc., e tentar, o máximo que puder, livrar-se deles, melhorar, ser uma pessoa diferente, a ponto de ser desejada pelas suas qualidades, e não tolerada por seu desdouro.
Se cada um fizesse sua parte, no que diz respeito a “ser melhor”, ninguém precisaria “se esforçar para aceitar o próximo como ele é”.
Tolerar alguém é uma coisa. Chamar “tolerância” de “amor”, na minha opinião, é falta de amor próprio.
Não inverta valores. Seja o que você deseja dos outros. Quer ser amado? Faça por merecer. Acorde!
Pois é, Brunão Véi Di Guerra! Vivemos tempos de total imbecilidade. Hoje em dia, na tentativa de igualar tudo e todos, acabam por nivelar por baixo. E aí daquele que, por ser mais inteligente, mais preparado e mais talentoso, se sobressair na multidão.